Olá leitores geniais! Hoje, vamos falar sobre um assunto que desperta preocupação em muitas pessoas: estou com dengue. Embora pessoalmente eu não esteja enfrentando essa situação, é importante estar ciente dos sinais e sintomas dessa doença tão comum em muitas regiões. A dengue é uma enfermidade viral transmitida principalmente pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado. Quando alguém suspeita estar com dengue, uma das perguntas mais comuns é: “Como faço para saber se estou com dengue?“.
Os sintomas iniciais da dengue clássica incluem uma febre alta, geralmente entre 39ºC a 40ºC, acompanhada por uma série de manifestações físicas. Estes podem variar desde dores de cabeça intensas até fadiga, náuseas e vômitos. Além disso, é comum ocorrer vermelhidão e coceira na pele, juntamente com dores nas articulações.
Algumas manifestações hemorrágicas leves também podem ocorrer, como sangramento nasal e nas gengivas. É fundamental estar atento a esses sinais e buscar orientação médica caso haja suspeita de dengue. Nos próximos tópicos, exploraremos mais sobre como identificar e lidar com essa doença.
Existe vacina disponível?
Desde 21 de dezembro de 2023, o governo federal incorporou a vacina contra a dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS), marcando um avanço significativo no enfrentamento dessa doença. A inclusão da vacina da dengue no Calendário Nacional de Vacinação, a partir de fevereiro de 2024, representa um marco na prevenção da enfermidade.
A primeira campanha de vacinação abrangeu 521 municípios distribuídos em 37 regiões de saúde do país, demonstrando o compromisso das autoridades de saúde com a imunização da população. No entanto, é importante ressaltar que, embora exista a vacina contra a dengue, o controle do vetor Aedes aegypti continua sendo fundamental para a prevenção e controle não apenas da dengue, mas também de outras arboviroses urbanas, como chikungunya e Zika.
A eficácia das medidas de controle do vetor é crucial, especialmente após a introdução de novos sorotipos do vírus da dengue. Em contextos onde há uma alta densidade vetorial, a interrupção da transmissão pode ser desafiadora, uma vez que o tempo necessário para reduzir as populações de Aedes aegypti é significativamente maior do que a velocidade de circulação viral.
É importante compreender que, embora as ações de controle vetorial sejam essenciais, muitas vezes a redução no número de casos ocorre de forma natural, devido à imunidade de grupo que se desenvolve ao longo do tempo. Essa imunidade coletiva desempenha um papel fundamental na redução da incidência da doença, complementando os esforços de controle vetorial.
Ações Preventivas
Nos períodos fora da sazonalidade da doença, é crucial adotar medidas preventivas para evitar epidemias futuras. Este é o momento ideal para manter e reforçar práticas que ajudam a prevenir a propagação do vírus da dengue. Além das ações realizadas pelos agentes de saúde, a colaboração da população é fundamental. Algumas medidas importantes incluem:
- Uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de transmissão conhecida: A instalação de telas nas janelas e o uso de repelentes são estratégias eficazes para impedir a entrada de mosquitos infectados em residências.
- Remoção de recipientes propícios à reprodução de mosquitos: É essencial eliminar recipientes que possam acumular água parada, como vasos de plantas, pneus velhos e recipientes descartáveis, para evitar a proliferação do Aedes aegypti.
- Vedação dos reservatórios de água: É preciso vedar corretamente os reservatórios e caixas d’água para evitar o acesso dos mosquitos e a deposição de ovos.
- Desobstrução de calhas, lajes e ralos: Limpe regularmente e desobstrua locais que acumulam água, como calhas entupidas, lajes e ralos, para evitar o acúmulo de água parada.
- Participação na fiscalização das ações de prevenção: A população deve se envolver ativamente na fiscalização das atividades de prevenção e controle da dengue realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo a eficácia das medidas adotadas.
Ao adotar essas medidas preventivas, é possível contribuir significativamente para reduzir o risco de transmissão da dengue e proteger a saúde coletiva.
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Quais os sinais e sintomas?
A dengue se manifesta de forma característica, apresentando uma série de sinais e sintomas que podem variar em gravidade. É uma doença febril aguda, sistêmica, dinâmica, debilitante e autolimitada. Embora a maioria dos pacientes se recupere, uma parte deles pode desenvolver formas graves da doença, podendo levar até mesmo ao óbito. No entanto, é importante ressaltar que a quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e está relacionada à qualidade da assistência médica e à organização da rede de serviços de saúde.
Sintomas Iniciais
Os sintomas iniciais da dengue incluem febre súbita, que pode atingir temperaturas entre 39°C a 40°C, acompanhada por pelo menos duas das seguintes manifestações:
- Dor de cabeça intensa.
- Prostração.
- Dores musculares e/ou articulares.
- Dor atrás dos olhos.
Diante desses sintomas, é crucial procurar imediatamente um serviço de saúde para receber tratamento oportuno.
Sinais de Alarme
Após o período febril, entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, podem surgir sinais de alarme que indicam a possibilidade de piora no quadro do paciente. Esses sinais incluem:
- Dor abdominal intensa e contínua.
- Vômitos persistentes.
- Acúmulo de líquidos em cavidades corporais.
- Hipotensão postural e/ou lipotímia.
- Letargia e/ou irritabilidade.
- Aumento do tamanho do fígado.
- Sangramento de mucosas.
- Aumento progressivo do hematócrito.
Fase de Recuperação e Riscos
Após a fase crítica da dengue, o paciente entra na fase de recuperação. No entanto, é importante destacar que a doença pode progredir para formas graves, especialmente em determinados grupos de risco, como mulheres grávidas, lactentes, crianças (até 2 anos) e pessoas com mais de 65 anos. Todos esses grupos têm maior suscetibilidade a desenvolver complicações decorrentes da doença.
Quais os tipos de dengue?
A dengue é uma doença viral causada pelo vírus da dengue (DENV), que pertence à família Flaviviridae e ao gênero Flavivírus. Existem quatro sorotipos distintos do vírus da dengue, denominados sorotipos 1, 2, 3 e 4. Cada sorotipo tem suas características específicas e pode desencadear manifestações clínicas distintas em pacientes infectados.
Sorotipo 1
O sorotipo 1 do vírus da dengue é amplamente distribuído em regiões tropicais e subtropicais ao redor do mundo. É responsável por causar uma variedade de sintomas, desde formas leves da doença até casos graves com manifestações hemorrágicas e comprometimento de órgãos.
Sorotipo 2
O sorotipo 2 do vírus da dengue também é encontrado em diversas regiões endêmicas e pode desencadear formas graves da doença, especialmente em indivíduos que já foram infectados anteriormente por outro sorotipo.
Sorotipo 3
O sorotipo 3 do vírus da dengue é outro agente etiológico comum da doença, contribuindo para a carga global de casos de dengue. Assim como os outros sorotipos, o sorotipo 3 pode causar desde formas leves até casos graves da doença.
Sorotipo 4
O sorotipo 4 do vírus da dengue também está amplamente distribuído em áreas endêmicas e pode ser responsável por surtos locais da doença. Assim como os demais sorotipos, o sorotipo 4 pode desencadear manifestações clínicas variadas, com risco de complicações em alguns casos.
É importante destacar que a presença de múltiplos sorotipos do vírus da dengue em uma mesma área geográfica pode aumentar o risco de complicações, especialmente em pacientes que foram previamente infectados por outro sorotipo. Portanto, o monitoramento e a vigilância epidemiológica são fundamentais para o controle eficaz da doença e a implementação de medidas preventivas adequadas.
Quais as diferenças da dengue clássica e a hemorrágica?
A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e pode se manifestar de duas formas principais: dengue clássica e dengue hemorrágica (também conhecida como febre hemorrágica da dengue – FHD). Embora ambas sejam causadas pelo mesmo vírus, apresentam diferenças significativas em relação à gravidade dos sintomas e ao risco de complicações.
Dengue Clássica
A dengue clássica é a forma mais comum da doença e geralmente se manifesta com sintomas como febre alta, dores de cabeça intensas, dores musculares e articulares, fadiga, náuseas e vômitos. Os sintomas podem ser semelhantes aos de uma gripe severa e, na maioria dos casos, o paciente se recupera completamente após alguns dias de repouso e hidratação adequada.
Dengue Hemorrágica
A dengue hemorrágica é uma forma mais grave da doença e pode se desenvolver em pacientes que já foram infectados anteriormente por um sorotipo diferente do vírus da dengue. Os sintomas iniciais são semelhantes aos da dengue clássica, mas podem evoluir rapidamente para complicações graves, como sangramento interno, extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos, queda da pressão arterial e choque circulatório.
Principais Diferenças
- Gravidade dos Sintomas: Enquanto a dengue clássica apresenta sintomas semelhantes aos de uma gripe severa, a dengue hemorrágica é caracterizada por sintomas mais graves, incluindo sangramento e comprometimento da função de órgãos.
- Risco de Complicações: A dengue hemorrágica representa um risco maior de complicações e pode levar ao choque circulatório e à morte se não for tratada rapidamente.
- Fatores de Risco: Indivíduos que já foram infectados anteriormente por um sorotipo diferente do vírus da dengue têm maior probabilidade de desenvolver dengue hemorrágica.
É fundamental procurar assistência médica imediata ao apresentar sintomas de dengue, especialmente se houver sinais de alerta de dengue hemorrágica, como sangramento nasal, manchas vermelhas na pele, dor abdominal intensa e vômitos persistentes. O tratamento precoce é essencial para prevenir complicações graves e garantir uma recuperação completa.
TRATAMENTO
O tratamento da dengue é fundamentalmente direcionado para a reposição adequada de líquidos, visando prevenir a desidratação e o choque circulatório, principalmente em casos de dengue grave. Portanto, é essencial seguir as orientações médicas e adotar algumas medidas em casa, tais como:
- Repouso: É importante descansar o máximo possível para auxiliar na recuperação do corpo durante o período de infecção.
- Ingestão de líquidos: Manter-se hidratado é crucial. Recomenda-se beber bastante água, sucos naturais, água de coco e soluções de reidratação oral para repor os fluidos perdidos devido à febre e aos possíveis vômitos.
- Não se automedicar: É fundamental não tomar medicamentos por conta própria, especialmente medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (aspirina), ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), pois esses podem aumentar o risco de sangramento.
- Buscar atendimento médico urgente: Em caso de sangramentos ou surgimento de pelo menos um sinal de alarme da dengue, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosas ou queda abrupta da pressão arterial, é imprescindível procurar imediatamente o serviço de urgência para avaliação e tratamento adequados.
- Retorno para reavaliação médica: Após receber orientação médica inicial, é importante seguir as recomendações sobre o retorno para reavaliação clínica. O médico pode indicar quando é necessário retornar ao consultório para monitorar a evolução do quadro e ajustar o tratamento, se necessário.
É importante ressaltar que, até o momento, não existe um tratamento específico para a dengue. Portanto, o manejo clínico concentra-se principalmente em aliviar os sintomas, prevenir complicações e fornecer suporte adequado ao paciente durante o período de infecção viral.
Conclusão
Em resumo, a dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que pode se manifestar de forma leve a grave. É essencial estar atento aos sinais e sintomas da doença, bem como adotar medidas preventivas para reduzir o risco de infecção. A vacinação, o controle do vetor e a busca por assistência médica adequada são fundamentais para enfrentar esse desafio de saúde pública.
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